Uma coisa interessante sobre o termo “escolha” é que desde os primórdios da existência do homem, foi instituído por Deus a liberdades de escolha, o homem poderia ter essa autonomia e isso serviria como artifício de controle sobre seu próprio destino, tendo em vista que são basicamente elas, as escolhas, que definem as situações futuras.
Certo, mas não podemos esquecer que o nosso leque de possibilidades também depende das escolhas dos outros, do próximo, dos que cercam o nosso cotidiano e até os que ainda não conhecemos. Isso quer dizer que esse livre arbítrio nem sempre torna possível ao homem a ação de escolha, mas o deixa por vezes sujeito a ausência de alternativas.
Por exemplo, não podemos escolher onde nasceremos, ou os pais e nomes que teremos, ou nossa data de nascimento, para muitas crianças seria muito bom nascer no dia 12 de outubro ou quem sabe no dia 25 de dezembro, mas, essa capacidade de escolha não temos. Depois disso somos ainda incapazes de conduzir nossas vidas até os 18 anos, que é quando atingimos a maior idade, e até lá somos sujeitos a situações como, boa ou má educação, situação financeira, bons ou maus colégios, amigos, brinquedos, não somos, portanto formadores de opinião.
Esse conjunto de coisas pode refletir positivamente ou não, porque é essa fase, onde não podemos tomar decisões definitivas, que nos prepara para realizar nossos projetos de vida. Até a maior idade, somos preparados ou despreparados para tal responsabilidade, depois disso podemos decidir se escolhemos se conseguiremos um emprego, seremos independentes, onde iremos morar trabalhar, ou se iremos ou não casar e constituir família; sim porque as decisões agora abrangem todas as áreas de nossas vidas seja ela social profissional ou emocional.
Só que mais uma vez somos pegos por enlaces da nossa própria deficiência de autonomia, porque existem coisas que não dependem mais de nós, mas dependem de todo o enredo que permeou os nossos primeiros anos de vida mais uma vez são as escolhas dos outros que decidem o que somos e nos colocam se possibilidades de mudança. Por exemplo, o jovem revoltado pela educação rude oferecida pelos pais, ou a indecisão quanto ao gênero do futuro parceiro provocado pela ausência do pai como figura masculina, ou até jovens sem perspectiva de vida porque nasceram num lugar de condições financeiras e psicológicas desfavoráveis.
São nuances que nos forçam a pensar na pergunta: TEMOS REALMENTE ESCOLHA? Ou seremos apenas reflexos das escolhas de outros?
Em fim, eu acredito que se refletirmos sobre isso, sobre nos e formarmos uma opinião positiva, retirando o que houve de melhor em cada experiência, poderemos mudar o futuro a nosso favor e mudar também o futuro de nossos sucessores na cadeia social.
Mas a escolha...
É SUA!
(Aluizio L. Lopes)
Amigo,vc é d++++
ResponderExcluirstá poesia é linda
e verdadeira
Parabéns!!!
Te amo sempre
Sua Sharon Glamour!