segunda-feira, 29 de junho de 2009

Picos e Vales


Meu primeiro semestre de faculdade, foi algo inexplicável, tudo era novo, tudo era atraente e encantava-me ao assistir aquelas aulas fantásticas com temas curiosos, que davam agua na boca só de pensar. Numa aula de economia eu observei por exemplo que os gráficos tem muito a nos ensinar, pode parecer meio estranho mais veja por este lado, num gráfico temos a representação de uma certo período de tempo utilizando-se de duas retas, que são as retas X e Y.
Na reta X temos geralmente o esboço de quantidade ou de tempo.
Na reta a Y temos presentações de intensidades, que podem variar de significado no decorrer do tempo representado pela reta X.
Numa representação gráfica podemos observar os pontos demarcados no decorrer do espaço a direita da reta Y, não esqueça que esses pontos significam as informações cruciais para o entendimento do gráfico, e se traçar-mos uma linha ligando todos esses pontos seguindo sua ordem cronológica teremos então picos, que são os pontos mais altos, e teremos vales, que são os pontos mais baixos de nosso gráfico.
Então com todas essas informações obtemos de maneira visual uma noção de como reagiu determinado processo no tempo esboçado no gráfico, e teremos então os melhores momentos, os picos, e os piores momentos que são os vales.
Agora veja a intenção dessa analise, e veja como um gráfico simples poderia lhe dar óptimas sugestões.
Tente fazer um gráfico de sua vida, não precisa ser de toda ela, basta que você mentalize um período, trace duas rectas uma na vertical e uma na horizontal, agora coloque na horizontal um esboço do tempo que pretende analisar, e na recta vertical estipule uma nota que você daria daria para os acontecimentos desse período.
Depois disso ligue os pontos e veja que altos e baixos você encontrou e descubra os motivos que os causaram.
Reflita e descubra o que pode ser mudado assim você poderá consertar quem sabe até antigos erros ou descobrir um pouco mais sobre você.


(Aluizio L. Lopes)

domingo, 28 de junho de 2009

Chega de viver assim...

Olhar pros lados e ver que estamos sós é estranho, olhar pra os lados e perceber que o que nos separa é muito mais que a distancia, é, absolutamente incompreensível.
Porque pessoas tentam cada dia criar situações que às afastam cada vez mais, quando tudo que precisam é simplesmente viver sem magoa, sem receio.
Chega de viver assim, você é meu amor, e eu posso ser o seu também.
Porque o amor é traiçoeiro, chega consome e não deixa duvidas que é por inteiro.
(Aluizio L. Lopes)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Razões


Vivemos a procura de razões todos os dias.

Razões para explicar talvez coisas que ainda não sabemos o que são. Motivos pra dar um entendimento razoável às coisas e nos fazer engoli-las, talvez aceita-las.
Acho que a razão por que escrevo é para superar a imensa vontade de estar, e conversar com alguém. As vezes escrevo porque gostaria que alguém pudesse compartilhar comigo as emoções que ficam marcadas naqueles actos que pratico enquanto ninguém esta olhando, mas, eu gostaria de ter alguém por perto nessas horas.
As razões pelas quais fazemos as coisas tem suas próprias razões. Mas como?
A razão pela qual a razão existe é fazer ficar explicito o esclarecimento de algo.
Complicado!
Só que com o tempo aprendemos que não podemos entender as razões de todas as coisas, porque essas coisas são resultado de outras razões, as vezes simultâneas, e cujas fontes são meio difíceis de encontrar.
Se você perceber, é muito complicado a plena compreensão desse universo do caos.
portanto pra que as coisas não se tornem mais difíceis, deixemos de nos importar com razões fúteis, que não vão mudar os resultados dos acontecimentos.
Viu, essa é uma boa razão para essa afirmativa.
viva descomplicadamente!

(Aluizio L. Lopes)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Percebi

Num dia estranho percebi que, não poderia viver sob títulos ou imagens postiças.
Percebi que não poderia viver sem a emoção, sem o frio no estômago, sem a adrenalina e sem o pestanejar da incerteza, do risco e do medo.
Percebi que não poderia viver sem arriscar, não coisas banais ou triviais mas do coração, da alma, que são elas que dão a sensação de frio na barriga e têm a força capaz de arrancar o próprio chão deixando-nos suspensos no ar, flutuantes.
Percebi que não poderia viver sem aquele rosto, que vi numa certa noite e que ficou marcado na memoria, que por algum motivo não explicado até agora, me fez sentir tudo o que falei agora.
percebi que fui pego por algo fora do controle, fora da realidade, fora de mim, mas que se tornou parte da minha vida a partir do momento em que seus lábios tocaram os meus.
Entendi que finalmente seu amor foi a chave que me fez perceber que não vivo sem você!
(Aluizio de L. Lopes)

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Poesia - A verdade

A porta da verdade estava aberta,
Ma só deixava passar
Meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
Porque a meia pessoa que entrava
Só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
Voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não se coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
Onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
Diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E caricia optar. cada um optou conforme
Seu capricho, sua ilusão, sua miopia.


(Carlos Drummot de Andrade)


terça-feira, 9 de junho de 2009

Pense...

"Mesmo depois de perder tudo o que é mais caro a você...Mesmo depois da exaustão total da sua mente e do seu corpo...Se, mesmo depois de tudo isso, você ainda tiver algo que não consegue abandonar, então essa é a sua verdade, que ninguém pode tirar de você..." (Rurouni Kenshin)

domingo, 7 de junho de 2009

A ESCOLHA É SUA


Uma coisa interessante sobre o termo “escolha” é que desde os primórdios da existência do homem, foi instituído por Deus a liberdades de escolha, o homem poderia ter essa autonomia e isso serviria como artifício de controle sobre seu próprio destino, tendo em vista que são basicamente elas, as escolhas, que definem as situações futuras.

Certo, mas não podemos esquecer que o nosso leque de possibilidades também depende das escolhas dos outros, do próximo, dos que cercam o nosso cotidiano e até os que ainda não conhecemos. Isso quer dizer que esse livre arbítrio nem sempre torna possível ao homem a ação de escolha, mas o deixa por vezes sujeito a ausência de alternativas.

Por exemplo, não podemos escolher onde nasceremos, ou os pais e nomes que teremos, ou nossa data de nascimento, para muitas crianças seria muito bom nascer no dia 12 de outubro ou quem sabe no dia 25 de dezembro, mas, essa capacidade de escolha não temos. Depois disso somos ainda incapazes de conduzir nossas vidas até os 18 anos, que é quando atingimos a maior idade, e até lá somos sujeitos a situações como, boa ou má educação, situação financeira, bons ou maus colégios, amigos, brinquedos, não somos, portanto formadores de opinião.

Esse conjunto de coisas pode refletir positivamente ou não, porque é essa fase, onde não podemos tomar decisões definitivas, que nos prepara para realizar nossos projetos de vida. Até a maior idade, somos preparados ou despreparados para tal responsabilidade, depois disso podemos decidir se escolhemos se conseguiremos um emprego, seremos independentes, onde iremos morar trabalhar, ou se iremos ou não casar e constituir família; sim porque as decisões agora abrangem todas as áreas de nossas vidas seja ela social profissional ou emocional.

Só que mais uma vez somos pegos por enlaces da nossa própria deficiência de autonomia, porque existem coisas que não dependem mais de nós, mas dependem de todo o enredo que permeou os nossos primeiros anos de vida mais uma vez são as escolhas dos outros que decidem o que somos e nos colocam se possibilidades de mudança. Por exemplo, o jovem revoltado pela educação rude oferecida pelos pais, ou a indecisão quanto ao gênero do futuro parceiro provocado pela ausência do pai como figura masculina, ou até jovens sem perspectiva de vida porque nasceram num lugar de condições financeiras e psicológicas desfavoráveis.

São nuances que nos forçam a pensar na pergunta: TEMOS REALMENTE ESCOLHA? Ou seremos apenas reflexos das escolhas de outros?

Em fim, eu acredito que se refletirmos sobre isso, sobre nos e formarmos uma opinião positiva, retirando o que houve de melhor em cada experiência, poderemos mudar o futuro a nosso favor e mudar também o futuro de nossos sucessores na cadeia social.

Mas a escolha...

É SUA!

(Aluizio L. Lopes)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

O que significa LIBERDADE?


Alguém me disse: "Liberdade é algo que ninguém sabe explicar, porem todos sabem o que é."
Eu penso que liberdades [e algo que transcende o nosso entendimento e a nossa capacidade de tê-la, afinal quem pode dizer que a possui plenamente!
Se dizemos:
"Vivemos em um pais livre e democrático"

porque então somos submetidos a decisões politicas que independem de nós e chegam a ser por vezes até coercitivas!
Se dizemos:
"Temos uma sociedade livre"

porque somos presos a preconceitos cada vez mais explícitos que não os acrescentam como seres humanos, mas nos forçam a admitir uma natureza ignorante como a de nossos ancestrais mais primitivos!
E quando gritamos:
"Liberdade de expressão!"

porque continuamos omitindo e mentindo coisas ao nosso próximo, só para manter-mos as aparências, e sufocamos nossos sentimentos e nos tornamos escravos das convenções sociais!
Talvez não possamos chegar a uma explicação sensata do termo "LIBERDADE", mas, acredito que quando for-mos capazes de dizer, "EU NÃO SOU PRECONCEITUOSO", ou "EU FALO O QUE PENSO E ACEITO AS OPINIÕES", e dizer principalmente: " NÃO SOU ESCRAVO DOS VÍCIOS, DA MENTIRA, DA INVEJA, DA IGNORÂNCIA, DA FALTA DE AMOR E TAMBÉM DO EXCESSO DELE" Seremos capazes também de dizer:
EU SOU LIVRE!
(Aluizio L. Lopes)